sexta-feira, agosto 11, 2006
"Eu sou como a garça triste"Que mora à beira do rio,"As orvalhadas da noite"Me fazem tremer de frio."Me fazem tremer de frio"Como os juncos da lagoa;"Feliz da araponga errante"Que é livre, que livre voa."Que é livre, que livre voa"Para as bandas do seu ninho,"E nas braúnas à tarde"Canta longe do caminho."Canta longe do caminho."Por onde o vaqueiro trilha,"Se quer descansar as asas"Tem a palmeira, a baunilha."Tem a palmeira, a baunilha,"Tem o brejo, a lavadeira,"Tem as campinas, as flores,"Tem a relva, a trepadeira,"Tem a relva, a trepadeira,"Todas têm os seus amores,"Eu não tenho mãe nem filhos,"Nem irmão, nem lar, nem flores".
In Tragédia no lar - Castro Alves
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Mudamos de visual... Não conheço o que estás a ler!
Ando a ler mais um de Richard Zimlel.
Acabei o A herança de Eszter de sándor Márai. Aconselho-te.
Para além de dizeres o que estas a ler se fizesses uma pareciação do lvro, ponto de vista e partes favoritas... o que quiseres, até fazias um pequeno serviço publico... néra?
bjus e brigada pela visita
sempre quis esta poesia de castro alves, são palavras que entram na alma de forma tão profunda que nos faz voltar no tempo. A um tempo que não vivemos.
PARA VC anónimo
"Eu sou como a garça triste"Que mora à beira do rio,"As orvalhadas da noite"Me fazem tremer de frio."Me fazem tremer de frio"Como os juncos da lagoa;"Feliz da araponga errante"Que é livre, que livre voa."Que é livre, que livre voa"Para as bandas do seu ninho,"E nas braúnas à tarde"Canta longe do caminho."Canta longe do caminho."Por onde o vaqueiro trilha,"Se quer descansar as asas"Tem a palmeira, a baunilha."Tem a palmeira, a baunilha,"Tem o brejo, a lavadeira,"Tem as campinas, as flores,"Tem a relva, a trepadeira,"Tem a relva, a trepadeira,"Todas têm os seus amores,"Eu não tenho mãe nem filhos,"Nem irmão, nem lar, nem flores".
Enviar um comentário