sexta-feira, março 25, 2016

Um Amor na Lapa

Iniciei um conto novo. Trata-se de um amor, com local próprio. Com tempo definido. E morte.

Dois jovens que vivem na Lapa vão apaixonar-se com a maior das intensidades. Aurora e Jó.

Aurora vive em Braga e vem para Lisboa estudar. Frequenta o curso de Literatura. Jó é um jovem sem qualquer compromisso, sem qualquer responsabilidade. Vive de biscates, ora um trabalho aqui, ora um trabalho ali.

As duas semanas seguintes serão, semanas de muita intensidade, de descobertas e desafios.

Espero...

terça-feira, setembro 11, 2012

A ARTE DA GUERRA

Escrito a mais de dois mil anos e publicado pela primeira vez em Paris [1772] por intermédio de um missionário jesuíta que se encontrava em Pequim, o padre Amiot.
É um tratado sobre a condução da guerra, mas com inúmeros interpolações para a vida. O jogo empresarial e financeiro é repleto de citações de Sun Tzu. 
Eu trago-o para aqui, mais como, um livro de cultura geral e para tentarmos perceber como as culturas desenvolvem o seu apreço por certa questões e que convém procurar descobrir.
Por exemplo, na Gestão de Recursos Humanos é comum os gestores conhecerem a seguinte frase:
"Geralmente, a gestão de muitos é o mesmo que a gestão de poucos. É uma questão de organização" - Embora, este tema, seja interpolado nos tempos que correm à gestão do Erário Público. Na Esfera privada, empresarial, é comum a competição, logo, se tivéssemos de ir a uma entrevista Sun Tzu aconselharia-nos o seguinte: "Geralmente, aquele que ocupa primeiro o campo de batalha e espera pelo seu inimigo, está descontraído; aquele que chega depois e se apressa a combater, está esgotado" - Chegar cedo, não é um ponto forte dos países dos Sul. Mas se chegarmos cedo ao local da entrevista, temos tempo de nos preparar e acalmar os nervos.

George Martin delicia-nos com o seu épico "A Guerra dos Tronos". Trata-se de uma eterna verdade entre o Norte e Sul. A eterna questão económica e política. 
Um livro verdadeiramente bem construído, a forma como foi escrito permite-nos conhecer as personagens no seu âmago, a sua dinâmica, o papel e a interseção com o desenrolar do acontecimentos.
"Winterfell mantinha um tipo diferente de bosque. Era um lugar escuro e primordial... cheirava a terra húmida e a decomposição. Ali não crescia o pau-brasil...Aquele era um lugar de profundo silêncio e sombras mediativas e os deuses que ali viviam não tinham nomes."

A CABANA

Paul Young traz-nos um livro fascinante, de difícil leitura, sobretudo para as pessoas com fé em Deus.
É um livro de dúvidas, aquelas dúvidas que deixamos crescer dentro de nós, inquietante e sufocante.
Mack é convidado por Deus a passar alguns dias numa cabana, situada na floresta de Oregon. A filha mais nova foi sequestrada e morta. Pelo que a Cabana representava um lugar sinistro e de má recordação. Um crime inquietante. 
Ao receber a carta de Deus, Mack viaja até a Cabana, para pôr fim aos seu desespero. No seu imaginário pensava tratar-se de uma brincadeira de mau gosto, todavia, acaba por ser uma experiência inquietante.

segunda-feira, março 01, 2010

EM BUSCA DO PREMIUM

Qaundo entrei para o ensino superior, foi a pensar num mundo infinito de "KNOWLEDGE" e "KNOW HOW". Realmente encontrei-o. E será disso que irei contar.
Li hoje a entrevista de Passos Coelho. Dos outros candidatos li alguma coisa. E a conclusão: um acusa o outro. Porquê? Politiquices. Será esta a minha resposta.
A três anos atrás ou quatro, Passos Coelho surgiu como alternativa à liderança do PSD. Mas eu já dizia a minha colega de carteira que este jovem, não ganharia contra Manuela Ferreira Leite. E acertei. Naquela altura tudo jogava à favor de Manuela.
As ideias de Passos Coelho, para um jovem socialista e habituado a não pagar a água, e que depois vê-se na obrigado a ter de pagar são-no um tanto terríveis. Já me passo a explicar. Se o Estado contratualizar com um agente privado para prestar um serviço público, e este serviço for a água, milhares de pessoas ficarão sem ela. Por causa dos preços.
É muito lindo sermos defensores do mercado, acreditar que o mercado funciona perfeitamente sem a intervenção do Estado. Como dizia um dos meus professores: "os políticos antes de se sentarem na cadeira do poder, deveriam antes ler a história. Porque assim deixavam de errar nas mesmas coisas".
Outra das ideias, passa pela redução do Estado. Aqui entraria em certos acordos e desacordos. Mas para já fica apenas um ponto assente. Sim, reduz-se o Estado. Apoia-se as empresas que queiram desenvolver funções naquale sector específicos da economia. Depois veremos situações de injustiça social escandalosas, mercê da busca de lucros rápidos. E mais, quem acham que pagará os custos, pelo facto de as empresas contratualizadas não atingirem os Lucros. Agora sim, esboço um sorriso, mas tremido.Nós! As privatizações do Sector Público em outras bandas deram para o torto. Mercê do agravamento dos custos.
Será que o País está preparado para mais um falhanço, mais um agravamento do déficit?
Passos Coelho irá ganhar! Nisto não tenho dúvidas. Pelo simples facto de estar a trabalhar a mais tempo que os outros candidatos.
Para o País? Mas tarde direi.

terça-feira, junho 30, 2009

Se eu Pudesse...

Se eu pudesse, morria de novo; se eu pudesse fotografava o vislumbrar da noite amena
carregava a bandeira da minha gente, que por sinal é de cor branca, cujo significado paz,
quer dizer.
Se eu pudesse, deitava-me na sombra de uma molembeira, e dormia desassossegado pois os meus planos agora nascem.
Se pudesse rasgava as vestes que trago comigo e nu ficava. Pelo menos tinha o frio como consolo.
Sinto-me fraco, e cada vez mais distante.
Já passou a juventude, e nada fiz ainda. Chegou a velhice e dou comigo a pensar num passado cheio de acções, mas na verdade, foi uma vida calma e agora quero mudar. Porém é tarde.
Gostaria de morrer como um cavaleiro andante, gostaria de viver sem regras.
Gostaria de mudar.
Hoje tive uma visão. Guiava o meu povo rumo ao socialismo,
Era um socialismo sem regras, apenas edificado na vontade
Construímos uma cidade com casas para todos, não havia miséria
nem fome, havia contudo, algumas doencas, mas até estas tinham cura.
Porém tinhamos um destino, um veneno.
Queríamos dominar o mundo, descobrimos que a vontade era uma arma poderosa
e que muitos perdiam a vida em nome da causa
mas esta causa nunca existiu
e por isso a ruina... chegou!
W. P

sábado, junho 27, 2009


O novo livro de Ram Charan relata a nova era da economia incerta. De facto vivemos a pior crise que alguma vez se viu, as crises de 1929, 1970 e 1979, não se comparam, bem que na verdade, ainda se assiste a uma intervenção por parte dos estados, o que atenua, porque em 1929 não havia um Estado interventor.
É um livro que sugiro como leitura, naturalmente que varia um pouco de tom, mas não deixa de ser interessante.
De forma resumida, direi que Ram Charan chama atenção aos gestores sobre um novo tipo de liderança, numa época de incerteza, passa naturalmente pelo resolver dos problemas, e não por esperar que algo aconteça, mesmo porque ficar na expectativa, pode ser sinal de morte para as organizações.

quinta-feira, junho 25, 2009

O ESTADO VIVE DO QUÊ?

Sou daqueles que lê uma notícia, mas não engole as letras, porém existem pessoas que entram em delírios graciosos, sorrisos abertos e um acenar de cabeça, daqueles que seguem o líder.
Acho que Manuela Ferreira Leite deveria pensar antes de falar, muito embora tenha a posição de líder de um partido, "dos grandes", e por isso a urgência em defendê-lo, e de partilhar uma ideologia de não intervenção do Estado, diríamos, neo-clássica, a verdade é que o mercado funciona mal, e por isso será necessária a intervenção do Estado em áreas ou sector, cujo funcionamento é duvidoso.
Sinto-me pasmado, quando diz que se for eleita não aumentará os impostos, e neste momento riu-me dessa promessa. Primeiro, porque 80% do OGE serve para pagar despesas correntes, segundo, não me parece que despedir os funcionários públicos seja a solução eficaz, terceiro, o Estado é uma máquina complexa e enorme, com necessidades que muitos não imaginam, maxime importantes, por outro lado o Estado vive de receitas e como disse o professor Sousa Franco: "sem receitas não há Estado".
Pergunto-me agora, para arrancar com as grandes opções do plano é necessário meios, para pagar os desempregados, pensionistas, famílias, e mais do que houver é necessário receitas.
Porque este filme já se viu, e não venha depois pedir para se apertar o cinto.
De facto se quisermos pagar pouco impostos é necessário que o Estado se reduza, mas como a sua acção se direcciona à vários níveis, então nada à fazer, será pagar mais e mais impostos. A solução passa pelo empreendedorismo.

quarta-feira, agosto 15, 2007

PATAGÓNIA EXPRESS


«A Patagónia ensina-te a conhecer as pessoas pela forma de olhar».
Luís Sepúlveda brindá-nos com mais uma das suas fantásticas experiências. Desta vez, conta-nos a história de um homem, que exilado, viaja por alguns países da América do Sul. Nestas viagens conhece diferentes personagens, que vão moldando a narrativa e torná-la viva, com hábitos e culturas que só se encontram nos povos do mundo inteiro: uma pessoa é de onde melhor se sente.
Uma história de quem viveu sob o jugo da tirania, e que encontrou nas viagens uma forma de se sentir chileno e em sintonia com o continente Sul Americano.